Hotel Dan Inn Planalto São Paulo

“Voltaria a me hospedar!”

Funcionários extremamente educados e atenciosos, café da manhã impecável, internet um pouco ruim mas no geral achei ótimo custo benefício. Quarto amplo, chuveiro maravilhoso. Elevador rápido, já que fiquei no 26º andar! Problema está no entorno do hotel com muito risco de assalto.

“Boa estadia”

O hotel fica em um prédio bem antigo, porém com muitas reformas, bem no centro de São Paulo, região perigosa porem ali central todo local é perigoso, muitos usuários de craque , hotel seguro, café da manhã atende bem, quartos amplos e limpos, vale o valor pago, sempre com segurança na porta orien... Mais

O hotel fica em um prédio bem antigo, porém com muitas reformas, bem no centro de São Paulo, região perigosa porem ali central todo local é perigoso, muitos usuários de craque , hotel seguro, café da manhã atende bem, quartos amplos e limpos, vale o valor pago, sempre com segurança na porta orientando os hóspedes.

Menos

“Vantagens e Desvantagens Típicas de um Hotel Antigo no Centro de SP”

Não nutro uma boa relação com essa cadeia de hotéis, pois é uma das cadeias que acuso de discriminação. Homem hospedando-se sozinho tem garantido os piores quartos do hotel. Essa marginalização se estende aos canais de reservas. Como moro há muito tempo em hotéis, sou cliente nível top em vários ... Mais

Não nutro uma boa relação com essa cadeia de hotéis, pois é uma das cadeias que acuso de discriminação. Homem hospedando-se sozinho tem garantido os piores quartos do hotel. Essa marginalização se estende aos canais de reservas. Como moro há muito tempo em hotéis, sou cliente nível top em vários sites de reservas e, num deles, tenho acesso a descontos consideráveis, o que aumenta o desinteresse da gerência do hotel, a ponto de gerar hostilidades. Acho um absurdo o site do hotel não cobrir o valor de um site de reservas que é um “intermediário”. Pura ganância. Como o site de reservas repassa um valor mínimo para o hotel, eles optam por segregar o hóspede. O check-in é demorado, pois ao invés de interligar o sistema ao de outros hotéis da rede e ter sua ficha registrada nos bancos de dados, aqui cada hóspede tem que preencher a ficha à mão. O atendimento de cada hóspede acaba por ser muito demorado e se o grupo é grande ou se tem criança envolvida pior ainda. Também não liberavam o check-in após o meio-dia, acho isso um absurdo, pois surrupiam 2 horas da sua diária. Aliás, com raríssimas exceções, em São Paulo as hospedagens não liberam o quarto antecipadamente, mesmo existindo essa possibilidade. Quando abriam o check-in, eu que fora uns dos primeiros a chegar nas 7 estadas nessa rede (estou incluindo o hotel do lado que pertence ao mesmo grupo), fui um dos últimos a ser atendido. E como se não precisasse de mais motivos para reclamar do atendimento, não raro, apenas um funcionário ficava responsável pelo check-in. Nesses casos, costumo solicitar uma tolerância na saída – era concedido 30 minutos – pra não me sentir mais lesado do que já estava sendo. Inicialmente fiz os mesmos pedidos: um quarto insonorizado e em que a qualidade do sinal da internet wifi fosse melhor, pois dependo do serviço. Como não davam importância para meus apelos, lembrem-se do que disse logo no início, parei de solicitar qualquer coisa. E não é porque estavam esperando um quarto para uma pessoa só ser liberado, pra se ter ideia, na minha última estada, fiquei num quarto com 2 camas de casal. Só gostei do quarto que me deram na penúltima estada, com uma cama de casal e bastante espaço. Tem como principal vantagem estar localizado no Centro o que facilita a locomoção, está próximo de muitos mercados, restaurantes e pontos turísticos. Ao mesmo tempo essa também é sua maldição: um barulho ensurdecedor 24 horas por dia, no Centro mais degradado, perigoso e violento dentre todas as capitais brasileiras. O cheiro de urina e (visão) fezes é corriqueiro. Uma vergonha para todos nós brasileiros termos como cartão postal aos poucos estrangeiros que vem ao país. Como em todo hotel antigo o quarto é grande – se comparado aos hotéis mais novos. Uma bancada grande com gaveta e prateleiras. Também havia a sempre bem-vinda armação para se colocar a mala, em alguns quartos ela era bem alta, sendo bem ergonômica para mexer no que estava na mala estando de pé. Diferentes configurações de quarto – uma cama de casal, outra de casal e solteiro e, por último fiquei numa com duas de casal. Os interruptores de luzes e as tomadas como eram fixo, dependiam da configuração das camas e criados nos quartos, sendo que, por esse motivo, alguns me pareciam mal localizados, exigindo esticar o braço. Sinal de mesquinharia: poucas tomadas. Por outro lado, existiam quadros de tomadas fechados. Lugares assim acham que diminuindo o número de tomadas economizam, pois deixam menos opções para o hóspede “gastar” energia. Só a título de conhecimento a voltagem é 127V. Para se pendurar as roupas poucos cabides. Para uma ou duas pessoas havia espaço mais do que suficiente para ajeitar os pertences trazidos na bagagem. Havia 2 tipos de frigobares, os antigos da Consul que gelam muitíssimo bem e os novos da Midea que possuem um congelador que é menos da metade do anterior e refrigera nessa proporção. Simplesmente não gostei. O frigobar fica solto sob uma plataforma e por várias vezes trombei com a mesma que quase causou tanto a queda do aparelho, quanto dos copos (de vidro) colocados sobre o mesmo. Claro que quanto mais alto melhor, facilita visualizar e pegar o que tem dentro do frigobar, mas aconselharia que essa fosse fixa, pois do jeito que está implora por acidentes. Melhor se tivessem colocado próximo a bancada e não exigisse que levantássemos, enquanto estivéssemos trabalhando, para ir até o frigobar. Só tive a graça de um Split em apenas uma estada das 4, nas outras tive que me contentar com o ar de janela. Até suporto o barulho que faz, o que me incomoda é que o hóspede é termostato, ou seja: esquenta, liga, esfria, desliga. Cheguei a tirar uma foto mostrando que o andar onde me instalaram era o primeiro dos andares em que só havia ar de janela, abaixo do meu andar todos eram Split. Como existiam diferentes TV’s algumas dificultavam, outras impediam e outras ainda facilitavam o acesso as principais conexões (HDMI, pen-drive, etc). O receptor da TV à cabo não fica no quarto, assim não pude verificar a programação na tela, escolher o tipo de áudio e legenda, programar o horário da mudança de canal e tão pouco liberar o bloqueio de canal devido a classificação indicativa. Não só: tem sempre um canal congelado/desatualizado/desconfigurado/mal sintonizado – durante as 7 estadas (incluindo o Nacional Inn da mesma rede) a pessoa que configurou a sintonização que era enviada para todas as TV’s dos 2 hoteis fez um péssimo enquadramento da imagem, ou seja, a TV não exibia toda imagem, era visível os cortes de legendas e símbolos dos canais, além de uma imagem não muito boa - e você fica na dependência desse “técnico” de reconfigura-lo e como não é prioridade, melhoram uns canais e pioram outros ou são trocados, isso quando alguém toma alguma providência. A opção por esse tipo de sintonização é sempre problema, logo, qualquer hotel em que o box da TV à cabo fica no quarto, leva vantagem. Claro que mesmo não gostando desse tipo de sintonização, entretanto, é melhor do que os hotéis que disponibilizam o sinal de TV aberta aos seus hóspedes. A maioria das TV’s são baratas e de péssima qualidade o que influi na imagem, mas até no último quarto que tinha uma ótima TV da Samsung Smart tive aborrecimentos: além de não conseguir me conectar a rede do hotel – devido ao tipo de login que exige a abertura do navegador para liberar a rede e mesmo que tivesse conseguido, dada a qualidade do wifi, não teria adiantado nada - o tempo todo ela exibia uma mensagem de alguém querendo se conectar. Acredito que toda vez que algum hóspede tentava uma ligação remota, ela captava e ficava pedindo autorização para essa ligação. Um verdadeiro inferno que não consegui desligar. Uma das poucas vantagens é que o balcão está logo abaixo da TV e gosto de assistir enquanto trabalho no notebook. O problema nesse caso é a altura, muito incômodo para trabalhar no teclado. A cadeira, por ser pesada, fazia muito barulho ao ser arrastada – fui muito incomodado pelo hóspede do andar de cima – e também não tem qualquer ajuste, sendo desconfortável depois de horas trabalhando sentado. A internet wifi, com raríssimas exceções nessa rede, é o que há de pior. Acredito que pelos hotéis da rede serem muito antigos, assinaram um plano no início da internet e não atualizaram, então são péssimas em todos os sentidos. Lenta, instável, quedas constantes e com quartos em que o sinal mal chega. É o exemplo do que de pior pode ser oferecido ao hóspede. Acho uma vergonha que em pleno século 21, com os planos cada vez mais baratos ao mesmo tempo em que a velocidade é cada vez maior, além de contarmos com a vantagem que não existe limite de transferência de dados, ainda existam hotéis que não ofereçam um serviço fundamental como esse de qualidade. Em termos de segurança: olho mágico e tranca - que pode ser aberta com a chave pelo lado de fora. O cofre, como sempre acontece nessa rede, não tinha serventia, pois não tinha tranca e, como a maioria dos hotéis, estava instalado num local que parecia improvisado. A qualidade do sono foi extremamente prejudicada nas estadas em que a janela dava pra movimentada avenida, pois não conta com tratamento acústico, logo os sons externos não eram amenizados. O piso do lado de fora do quarto não era carpetado, então, quando alguém passava empurrando ou puxando um carrinho, parecia uma locomotiva, tal o barulho que produzia. Para piorar os vizinhos de cima do meu quarto não eram muito educados. Havia apenas blecaute, faltou uma segunda cortina, clara e opaca, que permitisse a entrada de luz natural e ao mesmo tempo protegesse a privacidade. Fui obrigado a deixar o blecaute fechado o tempo todo em que permaneci no quarto. Os colchões e travesseiros - é uma avaliação pessoalíssima - mas para mim foram bons. O que sempre aborrece - e aqui não foi diferente - foi o lençol inadequado a altura do colchão. Era comum, com o movimento à noite, acordar com ele fora de lugar. Alternativamente, por conta desse mesmo movimento, criava ondulações sob meu corpo deixando-o todo marcado. Era comum acordar e perder tempo de sono pra ficar esticando o lençol. Eu simplesmente não entendo porque os hotéis brasileiros não usam lençóis com elástico para manter – ou pelo menos tentar – a roupa de cama no lugar. Pelo menos nesse hotel usavam protetor de colchão que ficava preso à cama. Havia cobertores no quarto. O banheiro já não tinha dimensões tão grandes quanto o quarto, piorado pela existência de um bidê – em alguns quartos até tiraram o bidê, mas perderam a oportunidade de ampliar a área do chuveiro. Nesse mesmo banheiro, o cheiro de esgoto era insuportável, que só melhorava quando colocava a lixeira sobre o ralo. Na pia, a torneira apesar de baixa casava bem com a cuba de bom tamanho. Tanto aqui, quanto no banho, uma torneira para água quente e outra para água fria e o aborrecimento de encontrar a regulagem da temperatura da água ideal. No último quarto havia uma torneira 2 em 1, bem melhor. Nessa rede a ducha está sempre com limpeza a ser feita – furos entupidos que espalhavam água por toda parte –, mas no 2º quarto foi ainda pior: o chuveiro estava rachado e com a força da água, esta era jogada na parede, até tentei virar o chuveiro, mas ele estava colado. No primeiro quarto a torneira da água quente do chuveiro caía o tempo todo, ao final ficou no chão, cansei de me abaixar para pegar. A área do banho é muito restrita e você fica se debatendo com o box, as torneiras e as paredes. Havia um tapetinho, 2 toalhas de banho (excepcionalmente, em alguns quartos uma toalha de rosto – incomum nessa rede), 3 (às vezes 4) sabõezinhos, 2 sachês de xampu e 2 toucas de banho (outra excepcionalidade da rede)... suficientes para não depender de reposição numa curta estada. Havia uma mescla de enxovais de banho: manchadas, boa qualidade, novas, mas que não enxugavam bem. Não libero o quarto todo dia para limpeza, pois atrapalha meu trabalho que depende da internet. Como fiquei em estadas de poucos dias, acabei por não liberar para limpeza, então não posso avaliar. O café da manhã incluído na diária é muito bom, o que é ruim é a quantidade e o tipo de mesas. Ao invés de priorizarem mesas pequenas para poucas pessoas, colocaram mesas enormes. Com isso, não importa o horário, o mesmo está sempre cheio. É chato você dividir a mesa de refeições com estranhos num momento que ainda não estávamos livres da Covid. O nível de informação também é péssimo: passei 3 dias tomando café num salão do 2º andar, certo dia cheguei cedo e nada, a sala estava fechada, com luzes apagadas e ninguém pra dar informação. Voltei mais tarde e nada mudara. Então, no elevador, por acaso encontrei outro hóspede que passara pela mesma situação e me informou que o café fora transferido para o térreo. E não tinha nenhuma plaquinha pregada na porta do 2º andar pra dar essa informação. O hóspede tem que adivinhar. Um absurdo! Apesar da simpatia da maioria dos funcionários, a impressão é de falsidade, é como antecipei acima, não gostei da maioria dos quartos, era o último a fazer o check-in, mesmo sendo um dos primeiros a chegar. Os dois elevadores eram muito concorridos, principalmente no horário do café. Pequenos e insuficientes para atender tantos hóspedes. Apesar de existir ainda outros 2 de serviço. Considerando que não sou um “turista comum”, pois moro em hotéis há mais de 9 anos, naquilo que mais prezo como opções de canais da TV, internet wifi, manutenção e atendimento, localização, relação custo/benefício e, por fim, o mais importante, qualidade do sono o hotel foi razoável. Destaco negativamente a qualidade no sono, a internet, a TV e sintonização, os A/C de janela, o chuveiro defeituoso do 2º quarto – e mesmo a falta de limpeza dos outros - e o atendimento. Positivamente o destaque vai para a localização, o frigobar com congeladores maiores, o ar-condicionado Split, a armação da mala, a bancada em frente à TV, o café da manhã e a disponibilidade de lugares para se alojar o que trouxe de bagagem. Nunca foi fácil conseguir um bom hotel no centro de qualquer capital, pois normalmente são projetos antigos e a idade se faz sentir, principalmente se a administração não tem muito interesse em atualiza-lo ou manter a manutenção em dia, pois muitas vezes é preferível cobrar um “preço mais em conta” do despender um alto valor com reformas. Eu coloquei entre aspas a expressão acima, pois a oferta e demanda ainda são determinantes do valor da diária, então é interessante perceber que exatamente quando a lotação do hotel está alta e o valor das diárias idem, é o momento que a qualidade dos serviços prestados caem como ocorreu nesse hotel: a internet que já é ruim fica ainda pior, faltou água quente, o elevador é concorridíssimo, o café está sempre cheio, os hóspedes ficam muito próximos e a falta de consideração de alguns deles gera hostilidades, etc. O que deixa o hóspede ainda mais indignado, pois paga caro num momento em que o atendimento é pior. Eu sempre odiei morar em hotéis e depois de uma década, minha paciência encontra-se no limite. Você acaba tendo uma lista de hotéis nos quais não retorna de jeito nenhum – que tem crescido muito -, uma outra lista de hotéis que prefere evitar e no meio disso tudo, ainda tem que considerar o valor da diária. Sempre evitei os hotéis dessa rede que sempre foram muito preconceituosos e tem péssima internet, mas com tantas restrições, às vezes, a opção é pelo menos pior. Já evito hotéis que não são de rede, pois, normalmente, invasões aos quartos quando você está ausente são comuns – não que isso não ocorra também nos hotéis de rede, mas é bem menos comum. Enfim, a satisfação do hóspede é o que menos importa.

Menos